
O Verão trouxe boas notícias ao mercado de trabalho em Portugal. O número de pessoas empregadas no terceiro trimestre de 2025 atingiu um novo máximo histórico, ultrapassando a barreira dos 5,3 milhões; enquanto o desemprego caiu para 5,8%, o nível mais baixo desde 2020.
Os dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Etatísticas (INE) mostram que a população empregada foi estimada em 5,332 milhões de pessoas, o que representa um aumento de 1,6% (83,8 mil) em relação ao trimestre anterior e de 3,7% (191,2 mil) em comparação com o trimestre homólogo.
Trata-se de um novo recorde, impulsionado, sobretudo, pelo aumento do emprego nos serviços.
Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, havia mais 184 mil pessoas empregadas (mais 4,9%) neste sector, com destaque para a subida do emprego no comércio, na área dos transportes e nas actividades ligadas ao turismo como o alojamento e a restauração. Estas três secções representaram mais de um terço da variação registada nos serviços.
A subida do emprego beneficiou homens e mulheres, as pessoas dos 25 aos 34 anos, em todos os níveis de ensino, com contrato sem termo e a tempo completo.
Acompanhando esta tendência de melhoria, a taxa de desemprego voltou a baixar e fixou-se nos 5,8%, o nível mais baixo desde o segundo trimestre de 2020 quando este fenómeno afectou 5,7% da população activa. Trata-se de um recuo de 0,1 pontos percentuais face ao trimestre anterior e de 0,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2024.
O inquérito do INE dá conta de 326,6 mil pessoas desempregadas, um número inferior ao registado no segundo trimestre e no ano passado.
“Para a variação homóloga da população desempregada contribuíram, principalmente, os decréscimos nos seguintes grupos populacionais: homens (6,4 mil; 4,0%); pessoas dos 45 aos 54 anos (9,3 mil; 14,1%); que completaram, no máximo, o 3.º ciclo do ensino básico (13,9 mil; 11,4%); à procura de novo emprego (5,4 mil; 1,9%); e desempregados há 12 e mais meses (10,0 mil; 7,8%)”, refere o instituto estatístico.
Também o desemprego de longa duração (12 ou mais meses) recuou e afectava 35,9% dos desempregados. Esta condição, nota o INE, teve maior prevalência nos homens (36,9%), dos 55 aos 74 anos (59,3%) e que completaram no máximo, o 3.º ciclo do ensino básico (48,4%).
Olhando para as várias regiões, a taxa de desemprego foi superior à média nacional na Península de Setúbal (6,9%), na Grande Lisboa (6,2%) e no Norte (6,1%), embora se tenha assistido a um recuo face ao trimestre anterior.
Já o Oeste e Vale do Tejo (4,6%) assim como o Algarve (4,5%) apresentaram os níveis mais baixos.
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