
O FC Porto respondeu ao ataque à polémica com o árbitro Fábio Veríssimo, acusando-o de ter ameaçado dirigentes portistas no jogo frente ao Arouca. Elencando vários lances em que os rivais terão sido beneficiados, os “azuis e brancos” consideram existir “graves problemas” na arbitragem, denunciando tentativas de branqueamento de lances que prejudicam o FC Porto. A expulsão de membros do banco no jogo frente ao Sp. Braga foi, na opinião dos “dragões”, uma vingança do árbitro.
“Na perspectiva do FC Porto, persistem graves problemas na arbitragem em Portugal, como a dualidade de critérios, a falta de uniformização nas decisões e o condicionamento permanente das arbitragens antes e depois dos jogos por intervenientes directos e indirectos (alguns alegadamente ligados a sociedades desportivas)”, escrevem os portistas em comunicado divulgado na tarde desta terça-feira.
De acordo com o relatório do árbitro Fábio Veríssimo, no intervalo do jogo entre o FC Porto e o Sp. Braga que os “dragões” venceram por 2-1, foram colocados televisores no balneário dos árbitros com os lances polémicos da primeira parte em loop.
Os televisores descritos por Fábio Veríssimo também terão mostrado um golo do Benfica na final do Torneio da Pontinha, frente ao FC Porto, num jogo de sub-13. Este golo, idêntico ao anulado por Veríssimo no Dragão, foi validado pelo mesmo árbitro, numa suposta dualidade de critérios prejudicial aos portistas.
Os portistas não negam as informações que constam no relatório do árbitro tornadas públicas, dizendo apenas que, visto que ainda não recebeu o documento por parte das entidades competentes, o clube não fará qualquer comentário ao conteúdo do mesmo. Pedirá, inclusive, um esclarecimento à divulgação de informação do mesmo.
Os portistas foram criticados pelo Benfica e Sporting, principais rivais, que acusaram os “dragões” de tentarem intimidar e coagir a equipa de arbitragem. Sobre as “águias”, primeiro emblema a pronunciar-se publicamente, os portistas relembram os casos judiciais que visam o clube da Luz.
“Desde logo, a ironia de ver um clube que, como é público, tem estado envolvido em episódios recentes associados ao fenómeno da arbitragem – alguns dos quais objecto de processos judiciais ainda em curso, sem prejuízo da presunção de inocência – e cujo presidente terá, segundo foi amplamente noticiado, confrontado árbitros em túneis de acesso a balneários, vir referir situações de supostas pressões sobre árbitros”, diz o FC Porto.
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