
Homens armados mataram nove pessoas, de acordo com a BBC e o Guardian. Terão ferido também outras dez perto de Joanesburgo, anunciou este domingo a polícia sul-africana.
O motivo do ataque levado a cabo em Bekkersdal, a 40 quilómetros a sudoeste da capital económica da África do Sul, ainda não foi esclarecido. “Algumas vítimas foram baleadas aleatoriamente na rua por homens armados não identificados”, disse a polícia em comunicado. Segundo as autoridades, os 12 suspeitos terão chegado a Bekkersdal em dois carros.
Brenda Muridili, porta-voz da polícia da província de Gauteng, que inclui Joanesburgo e a capital sul-africana, Pretória, disse à agência France-Presse (AFP) que as autoridades ainda não têm “informações detalhadas” sobre a identidade das vítimas.
No dia 6 de Dezembro, homens armados abriram fogo num alojamento de trabalhadores em Pretória, matando 11 pessoas, incluindo uma criança de três anos, num lugar que, de acordo com a polícia, albergava um bar clandestino.
A África do Sul enfrenta um problema endémico de criminalidade e corrupção, alimentado por redes organizadas. Os ataques armados são frequentes, muitas vezes ligados à violência de gangues e ao consumo de álcool. Embora muitas pessoas possuam armas de fogo legalmente para protecção pessoal, o número de armas ilegais em circulação é muito maior.
Entre Abril e Setembro, cerca de 60 pessoas foram mortas todos os dias num país de 63 milhões de habitantes, de acordo com dados da polícia sul-africana. De acordo com números do Gabinete das Nações Unidas contra a Droga e o Crime, a taxa de homicídios do país é uma das mais altas do mundo: entre 2023 e 2024, 45 em cada 100 mil pessoas foram assassinadas.
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