O Último Suspiro, de Costa-Gavras: casos de vida e de morte

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Costa-Gavras, 92 anos de idade, nascido na Grécia, formado e radicado em França, figura nobre do cinema político e social europeu dos anos 1969 e 1970 (Z – A Orgia do Poder, Estado de Sítio, A Confissão), até mesmo cineasta de sucesso nos EUA (Missing – Desaparecido, com Jack Lemmon e Sissy Spacek). A última vez que tivemos notícias dele foi há cinco anos com Comportem-se como Adultos, adaptando as memórias do político grego Yanis Varoufakis. Reencontramo-lo agora, ainda e sempre a fazer “cinema de urgência”, com uma adaptação ficcionalizada do livro de não-ficção de 2023 do especialista em cuidados paliativos Claude Grange e do filósofo Régis Debray. O Último Suspiro é um filme falhado porque é didáctico, simplista, ilustrativo. Mas é também conseguido porque Costa-Gavras não perdeu a mão para dirigir actores e o filme transpira uma naturalidade desarmante, uma tranquilidade determinada que transcende a sisudez do tema.

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