Oito anos de violência. As pessoas de Cabo Delgado precisam de estar nas manchetes

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Quando Bernardo e a mulher, Alima, fugiram da aldeia natal, não levaram quase nada com eles. Queriam apenas descobrir o que acontecera com as duas filhas, que tinham 6 e 9 anos, quando homens armados as sequestraram em 2020. Durante anos, o casal não teve notícias das filhas. Só recentemente, um sobrevivente que escapou do cativeiro lhes trouxe a informação de que elas ainda estavam vivas. “Nada que pensemos nos leva a algum lugar”, diz Bernardo às nossas equipas da Médicos Sem Fronteiras (MSF) em Mueda, onde a família vive num campo de deslocados desde outubro de 2025. O casal não sabe se algum dia voltará a ver as filhas.

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