Baixista dos Limp Bizkit, uma das bandas definidoras desse encontro entre guitarras metal e hip hop a que chamaram nu metal e que definiu a recta final dos anos 1990, Sam Rivers foi parte fundamental da história dos autores de Rollin’ (air ride vehicle), presente desde a fundação da banda até hoje. Este domingo, a banda anunciou a sua morte nas redes sociais. As causas não foram divulgadas. Sam Rivers tinha 48 anos e, em 2015, fora submetido a um transplante de fígado.
“Hoje perdemos o nosso irmão. O nosso companheiro de banda. O nosso batimento cardíaco. Sam Rivers não era apenas o nosso baixista – era pura magia. O pulsar por baixo de cada canção, a calma no caos, a alma no som”, escreveram os Limp Bizkit nas suas redes sociais. “Desde a primeira nota que tocámos juntos, o Sam trouxe-nos uma luz e um ritmo que nunca poderá ser substituído. O seu talento era natural, a sua presença inesquecível, o seu coração imenso”.
Nascido em Jacksonville a 2 de Setembro de 1977, Sam Rivers conheceu Fred Durst, vocalista dos Limp Bizkit, no restaurante de uma cadeia de fast-food da sua cidade natal – Rivers trabalhava lá. Unia-os o gosto pelo skate e o desejo de pertencer a uma banda. A primeira que tiveram juntos chamava-se Malachi Sage, mas dela não reza a história. Quando essa chegou ao fim, Rivers chama um amigo, o baterista John Otto, e, em 1994, nascem os Limp Bizkit, cuja formação se completa com o guitarrista Wes Borland e com Leor Dimant, que conhecemos como DJ Lethal. O primeiro álbum, Three Dollar Bill, Y’All chega em 1997. Sam Rivers, o mais novo da banda, tinha 19 anos.
Com álbuns como Significant Other (1999) e Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavored Water (2000) e singles como Nookie ou Take a look around, tornam-se uma das mais bem-sucedidas bandas do período. Depois de um hiato entre 2004 e 2008, os Limp Bizkit regressaram ao activo, editando os discos Gold Cobra (2011) e Still Sucks (2021) e cumprindo várias digressões — antes e depois do hiato, passaram várias vezes por Portugal. Entre um e outro álbum, Sam Rivers esteve alguns anos afastado da banda.
Em 2015, quando anunciou a saída temporária, justificou-o com uma doença degenerativa das vértebras da coluna. Anos depois, revelaria que, na verdade, fora obrigado a submeter-se a um transplante de fígado, resultado de anos de consumo excessivo de álcool. Paralelamente aos Limp Bizkit, foi produtor de bandas como os Burn Season, The Embraced e The Indorphine. Criou também os Sleepkillers com membros dos Burn Season e dos Puddle of Mudd. O álbum de estreia da banda, homónimo, foi editado em 2019.
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