Segundo médico no caso da morte de Matthew Perry condenado a prisão domiciliar

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Um segundo médico da Califórnia foi condenado no caso da morte do actor Matthew Perry. Mark Chavez vai cumprir oito meses de prisão domiciliária por ter fornecido ilegalmente cetamina, o poderoso sedativo que provocou a overdose fatal da estrela de Friends numa banheira de hidromassagem em 2023.

O ex-médico de San Diego confessou-se culpado em Outubro, depois de ter sido acusado de conspiração para distribuir o anestésico que exige prescrição farmacológica. Pouco depois, em Novembro, entregou a sua licença médica. Além da prisão domiciliária, a juíza Sherilyn Peace Garnett também condenou Chavez a 300 horas de serviço comunitário.

Como parte do acordo judicial, Chavez admitiu ter vendido cetamina a outro médico, Salvador Plasencia, que, por sua vez, forneceu a droga a Perry — embora não tenha sido a dose em questão a matar o artista. Plasencia, que se declarou culpado de quatro acusações de distribuição ilegal de fármacos, foi condenado no início deste mês a dois anos e meio de prisão.

Plasencia e Chavez são os primeiros a serem condenados entre as cinco pessoas acusadas judicialmente no caso da morte de Perry. Os restantes três arguidos devem conhecer a sentença nas próximas semanas: Jasveen Sangha, a traficante conhecida como a “rainha da Cetamina”; o intermediário, Erik Fleming; e o ex-assistente pessoal de Perry, Iwamasa.

Sangha admitiu ter fornecido a dose de cetamina que matou Perry, e Iwamasa reconheceu ter injectado Perry com a substância. Aliás, foi o assistente pessoal quem mais tarde encontrou o actor, deitado de bruços e sem vida na banheira de hidromassagem de casa, em Los Angeles, a 28 de Outubro de 2023.

O relatório da autópsia concluiu que Perry, com 54 anos, morreu devido aos efeitos agudos da cetamina, que, combinados com outros factores, fizeram com que perdesse a consciência e se afogasse.

O actor, que deu vida a Chandler Big na série Friends nos anos 1990, já tinha reconhecido publicamente décadas de abuso de substâncias. De acordo com as autoridades, Perry tomava cetamina — um anestésico de acção rápida com propriedades alucinogénias — para a depressão e ansiedade, num tratamento inicialmente prescrito por médicos.

Quando a equipa médica se recusou a aumentar a dose, o actor recorreu a fornecedores ilícitos, dispostos a “explorar a dependência química de Perry como forma de ganhar dinheiro”, descrevem as autoridades no caso judicial.

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