Uma greve geral pela dignidade

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Poucas greves gerais reuniram tanto apoio na sua convocatória como a da próxima quinta-feira, dia 11. Esta é não apenas uma das poucas ocasiões em que CGTP e UGT se juntam (1988, 2010, 2011 e 2012 contra a devastação social promovida à bruta, primeiro por Sócrates, depois por Passos e troika); ela é a primeira que é apoiada pela União de Sindicatos Independentes, uma associação de sindicatos que não fazem parte de nenhuma das duas centrais sindicais. Ela é até apoiada dentro da UGT por dirigentes do PSD, que, como se vê, não têm peso algum na definição da política económica e social sempre que o seu partido está no poder. As alterações que o Governo quer introduzir na legislação laboral, ao fim de 40 anos do disco riscado da “falta de flexibilidade”, são tão enviesadas a favor dos patrões que um dos ministros-estrela do cavaquismo, Silva Peneda, autor de uma das primeiras grandes machadadas contra os direitos conquistados com o 25 de Abril, classifica a proposta do Governo como “muito inclinada para um dos lados”. Adivinhem qual.

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